Geopolítica: papel do Brasil no cenário internacional
Dilma Rousseff durante fotografia oficial na Cúpula de Líderes do G20 - 4/11/2011 (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
A importância do Brasil enquanto ator global tem crescido nos últimos
anos e os desafios que o país enfrenta enquanto potência emergente
podem motivar questões nas provas. Desde o governo do ex-presidente
Lula, o Brasil busca uma vaga permanente no Conselho de Segurança da
ONU e os professores sugerem que os candidatos se debrucem sobre o
funcionamento dessa importante organização internacional. Em 2012, a
economia brasileira se consolidou como
sexta maior do mundo
e, por isso, é bom estar atento às principais atividades econômicas do
país também. A tentativa frustrada de mediação de conflitos
internacionais por parte do governo brasileiro também deve ser alvo de
atenção.
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/nove-temas-da-atualidade-que-podem-cair-no-enem-e-nos-vestibulares-de-2012
Crise econômica mundial
Placa
no escritório da Comissão Européia, em Dublin, com os dizeres:
'Desculpe, estamos fechados' (Foto: Cathal McNaughton/Reuters)
A indisciplina fiscal e o descontrole das contas públicas em países da
zona do euro, em particular na Grécia, arrastaram o bloco para uma
crise financeira sem precedentes. Os gregos amargam altos índices de desemprego –
mais da metade dos jovens não encontra trabalho. Em seguida, a Itália anunciou
oficialmente a recessão de sua economia. Enquanto isso,
a dívida pública bate recorde
na Espanha. De acordo com os professores, é importante entender os
caminhos que levaram o Velho Continente à crise e as consequências do
cenário devastador, inclusive para o Brasil. Questões sobre blocos
econômicos e a formação e solidificação da União Europeia também podem
aparecer em exames deste ano.
Geopolítica: 30 anos da Guerra das Malvinas
Placa na Argentina diz 'As Malvinas são argentinas' (Foto: Marcos Brindicci / Reuters)
As Ilhas Malvinas – Falkland para os britânicos – ficam a cerca de 500
quilômetros do litoral argentino, mas são administradas e ocupadas pela
Grã-Bretanha desde 1883. Isso já trouxe tensão entre os dois países,
que entraram em guerra em 1982. Derrotada em dois meses de conflito, a
Argentina se rendeu e os britânicos seguiram como donos do território,
onde hoje vivem hoje cerca de 3.000 pessoas. Recentemente, a presidente
argentina, Cristina Kirchner, decidiu reclamar novamente a soberania
sobre a ilha, o que reacendeu a tensão internacional. O assunto pode
suscitar questões sobre a ditadura argentina ou as antigas colônias
britânicas, como a Índia. O governo da premiê Margareth Tatcher, que
liderou a vitória da Grã-Bretanha na guerra, também pode aparecer no
Enem.
Geopolítica: Primavera Árabe
Em manifestação em Sanaa, mulher exibe mãos pintadas com cores das bandeiras da Líbia e do Iêmen (Foto: Mohammed Huwais/AFP)
A
onda de protestos
que varreu do poder o tunisiano Zine El Abidine Ben Ali e o egípcio
Hosni Mubarak alcançou o norte da África e diversos países do Oriente
Médio. A agitação em nações como Síria e Líbia pode motivar questões
conceituais sobre a região e seus conflitos, assim como a utilização da
internet como ferramenta de organização social. Perguntas envolvendo a
Guerra Fria e disputas pelo domínio do petróleo também podem aparecer.
Para os professores, um aspecto importante das revoltas no mundo
islâmico é a participação das mulheres, que lutam para ganhar espaço na
região.
Cidadania: eleições municipais
A urna eletrônica utilizada durante as eleições brasileiras (Foto: Nelson Junior)
Em outubro, os brasileiros irão às urnas para escolher prefeitos e
vereadores. De acordo com os professores, questões sobre o processo
eleitoral brasileiro e comparações entre diferentes momentos da
história do Brasil podem aparecer nas provas. É importante ter em mente
a divisão política e administrativa do país e as atribuições de casa um
dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
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